sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Novo amor correspondido. Cleide Regina (Regininha Poeta)

Troquei o celular pelo sinal de fogo
E a pedra pela montanha da saudade
A noite segunda de amor, no meio de tudo, acabou com o jogo
A sina da minha vida se transformou em raridade.

Nem a sina mais me queria
E por acaso vim no raiar do dia:
Chamar-te para ouvir meu silêncio raro.
No dia da grande manhã perdida.
Morrem os sonhos de antes nasce em mim nova vida


Todos meus movimentos são do amor?
Brindo meu resto de sal
Que estancou minha dor.
Fico quase sobrenatural,
Diante deste amor perfeito!
Que insiste em meu jardim!

E a paixão do ano do passado...
Ficou pequenina diante deste que sol que renasce em mim.
Ele vem com relógio dourado,contando horas que esperava por mim . . .
Ele juntou os cacos de meu coração.
E para consolar minha dor, transformou meu chorar em uma nova canção.
Hoje canto minha dor, pra acalmar minha aflição.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Poesia nossa de cada dia...
NOS DÁ HOJE, SENHOR.


Lágrima no avesso. da Cleide Regina (Regininha poeta)

Tenho alguém do qual eu não me esqueço.
Mas isto engrandece ao ser lembrado.
Engrandece a ele e eu não cresço.
Ele cresceu tanto, a ponto ter me pisado.


São pegadas e roubadas do ego.
De enganos de uma paixão desmedida.
Tornou meus ímpetos cegos.
Desmerecendo minha vida.

Tenho alguém do qual não me esqueço.
Mas engulo a dor e viro alegria.
PONHO MINHA LÁGRIMA NO AVESSO.
Acordo heroína para viver mais um dia.

domingo, 18 de novembro de 2007










Não quero acreditar;


Que a energia se esfriou num piche da calçada.


Ilhada no meu nada...


Que se formou e ao se exceder...


Cancelou os sonhos das minhas madrugadas...


Que não tem mais fim...Ousa a me desafiar nesta distância...


Que se formou entre nós, enfim...


Logo agora que eu havia dito tudo que queria fazer.


Que se estragou pelos exageros de mim.


Ainda bate o coração lateja a alma até o fim.


Que começa de novo amahã...num desamanhecer.


Uma retórica tupiniquim...


Lavo a alma quando seu olharde amor eu vejo.


Que não tem mais fim.


Ontem derramei meu desejo.


Que não se compara ao cetim.


Gostaria de achar comparação.


Que se achegasse assim...


Ivicto antes era deste sentimento meu coração.


Que te assusta enfim...


Uma vez batizastes de obcessão...


Que mora dentro de mim.


Dói amar profundamente.


Que até não se acha mais amor assim.


Irradiar energia freemente.


Que nasceu da tua boca na minha, quando um dia eu vim.


Começo era apenas um latejar no meu corpo simplesmente.


Que depois se tornou a paixão explodiu em mim.


E de tanto amor que houve entre a gente.


Que se tornou medo de mim.


Paixão que não tem mais sentido.


Que rouba nosso sentidos.


Reflete no olhar, janela da alma.


Que não teve fim.


Importo-me com platonismo, é loucura.


Que não cabe dentro de mim.


Mulher fogosa cheia de vida e alma pura.


Que espera apagar contigo um dia , enfim.


Ou morrer com esta amargura....

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Cansei de não mais poder. poeminha da de Cleide R. Ribeiro.(Regininha Poeta)

Cansei de não mais poder.
Não quero amarras nas dores, de angústia, nem piedade.
E nem sei neste caminho o porque de tanto sofrer.
Sou poeta de casa...
A inspiração se atrapalhou porque cansei-me dos meus joelhos, que não podem dobrar.
Que nunca param de doer, nem param de me incomodar.
Dos olhos que não vêem de tudo, de acordo com a verdade.
Dos pés que não podem mais descalços pisar...
Cansei de não ter este amor.
Este amor que eu tanto sonhei, eu até cansei de amar.
E de chorar eu me cansei.
Até morri um pouco a cada dia.
Mas não cansei da poesia...
Somente eu sei da minha dor...
Somente eu sei do tamanho deste amor.
E para agüentar meus dias.
Escrevo e escrevo como que um clamor.
Como alguém pode chamar, então?
Como se fosse dono da verdade e do mundo...
Chamar de obsessão, um sentimento tão profundo?
Mas cansei e resolvi prosseguir.
E me libertar da dor, descansar e sorrir.





É preciso.

Cleide R. Ribeiro.(Regininha Poeta)

É preciso Calar minha dor,
ÀS vezes é inútil sufocar tanto afeto,
É preciso esquecer a estrada que me leva até seu olhar.
E contabilizar cada lágima é preciso.

Esquecer o caminho que me leva até seu sorriso.
Que sorriso fazia feliz meu ser triste.
E seu sorriso era tudo o que eu queria.
Nem mesmo a oração de cada instante.
E nem mesmo a mais óbvia poesia...

A clamar e retratar das minhas saudades o instante...
Pode me trazer de volta suas palavras de amizade.
Mas preciso ver as novas borboletas.
No céu de minha alma trazendo uma nova verdade.


Nem sempre, é tudo tão sombrio.
Mas o novo não é o seu rosto,
Não substitui, seu cheiro,
Nem seus cabelos enbranquecendo...
Nem sua voz, nem suas mãos, seus atos.
Nem seu nome, seu coração.

Ai meu Deus como eu estou sofrendo.
Preciso ser como se nunca tivesse sido.
Preciso esquecer, como se fosse possível ...
E como se eu já tivesse esquecido.



Vesti o presente


poeminha da de Cleide R. Ribeiro.(Regininha Poeta)

Vesti o presente.
E arquivei no meu ego...
A lágrima de teu ser ausente.
Faz tempo que não me entrego....
Ao sentimento passado.
Vesti o presente.
revestido de luzes coloridas.
Amarrei ao cristal.
Uma alma de minha vida...
Que guarda no fundo a mágoa de não ser querida...
Vesti o presente, foi o que fiz.
Esqueci o passado no armário das trévas.
somente pra ser feliz.
dando ao sonho de ti, rédeas...


Houve...
poeminha da de Cleide R. Ribeiro.(Regininha Poeta)

Houve Alforria.
Do medo, da dor e da paixão ...
Houve poesia.
Música composta de libertação.
Houve um dia.
De prazer sem amor.
Houve uma madrugada fria.
No verão da minha dor.
Houve acolhimento um dia...
E choveu esperanças.
Houve o que ainda até hoje irradia...
Boas lembranças.
Houve saudades.
Do tempo da ilusão.
Há hoje felicidade.
Com sol verdade em meu coração

sábado, 10 de novembro de 2007

Nos caminhos da vida
autora:Cleide Regina Ribeiro


Sem estudos científicos PARA ISTO,vou seguindo.
Tenho que continuar.
Engulo espinhos.
Não sei onde vai dar.

A seguir feito flor-amiga despetalada.
És cruel quando sorri.
Em seguida me dá paulada.
Então... ele não é bom?

Tento seguir mesmo sem ar.
E sigo sem cor de quem vai desmaiar.
E de nada vai adiantar.
Tentar parar.

Olhar para trás contemplar um desastre.
Que fez meu coração sangrar.
E sei que não tive vez.
E não sei se ele sabe o que fez.

Mas tenho que prosseguir
Nos caminhos da vida.
Sem me destruir.
Só uma pessoa pode me fazer feliz: Eu.
Existe só um inimigo me atacando: o meu coração.
E aquilo tudo que a gente viveu.